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Há vários anos que a mobilidade nas grandes cidades reflete contínuas complicações manifestadas em mais demoras nos deslocamentos. Essas demoras se tornam mais evidentes se a rota é por vias principais e secundárias, onde as interseções desempenham um papel relevante, especialmente se há a necessidade de um cruzamento à esquerda. A projeção de futuros direcionamentos das rodovias principais e suas respectivas interseções precisa revisar o impacto que sobre os tempos de viagem nos cruzamentos à esquerda têm opções como: curva direta semafórica, curva depois de realizar retorno, curva em forma de orelha e curva em forma de “orelha completa”, entre as opções mais recorrentes. É claro que em algumas circunstâncias em que se projetam melhoras à infraestrutura rodoviária em zonas já desenvolvidas urbanisticamente aparecem restrições à projeção dos direcionamentos, devido principalmente à dificuldade para ocupar terrenos já edificados. Portanto, é importante conhecer o impacto que isso gera no tempo de viagem do motorista. De um total de 31 cruzamentos à esquerda, analisados em 10 interseções, foi possível concluir que o tempo aproximado de cruzamento à esquerda com semáforo direto é de 23 s, em quanto que nos cruzamentos à esquerda com curva em forma de “orelha completa” se incrementa a 219 s e nos casos de retorno antes do cruzamento registram 427 s. Resulta uma importante diferencia nos tempos, cifras que podem tornar-se críticas ao projetá-las em um fluxo veicular significativo