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<p>Com o interesse de aproximarse aos aspectos sócio-técnicos dos procedimentos derivados da Lei de Vítimas de 2011, se descrevem algumas das experiências de dois tipos de atores: reclamantes de direitos vulnerados dentro do confito armado na Colômbia e funcionários estatais encarregados dos procedimentos administrativos de recepção e registro de declarações. Tomando como referência três seções de diário de campo, se apresentam diferentes situações que polemizam os procedimentos de reconhecimento dentro do Registro Único de Vítimas (RUV) e analisam-se algumas das circulações do Formato Único de Declaração (FUD). Por último, se sugerem refexões preliminares sobre o papel dos especialistas, o desenho do FUD, os critérios de valoração e o marco político desta montagem como possíveis rotas de pesquisa a partir dos estudos sociais da ciência e da tecnologia e outras aproximações interdisciplinares.</p>