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O objetivo deste escrito é apresentar a identificação de um grupo de meninas e meninos que falam uma língua indígena. O estudo foi realizado em uma escola pública vespertina com uma população estudantil cultural e linguisticamente diversa. A metodologia que se utilizou para este estudo foi etnografia crítica e pesquisa-ação crítica, e se utilizaram a observação participativa e as entrevistas como métodos de recolecção de dados. Os dados foram analisados desde conceitos teóricos feministas e pós-estruturais que concebem a identidade como múltipla, dinâmica e sujeita a um contexto social e histórico. Neste escrito se apresenta a situação atual dos povos e as línguas indígenas de Oaxaca; a descrição do contexto e a metodologia da pesquisa, e são abordadas as teorias referentes à identidade que se utilizaram como marco conceitual. Finalmente, se aborda a identificação das meninas e dos meninos como indígenas, juntamente com a discussão dos resultados e a conclusão da pesquisa.