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Agro-turismo significa literalmente turismo em zonas agrícolas e inclui diversas atividades, organizadas em quintas abertas ao público. O Agro-turismo é popular entre os agricultores pois constitui uma fonte suplementar de lucros e com visitantes de uma perspectiva idílica, envolvendo geralmente um quadro romântico da Natureza e do estilo de vida rural. No entanto, com o Agro-turismo vêm também importantes fatores de risco como os “YOPI´s” (young, old, pregnant and Ill people ), o contato direto com os animais e estrume e consumo de produtos agrícolas caseiros. Pouco tem sido publicado sobre a relação entre o Agro-turismo e o risco de doenças zoonóticas, apesar de existir muita informação sobre doenças zoonóticas. Assim, este artigo visa descrever o risco das doenças zoonóticas em Agro-turismo e oferecer um resumo das publicações e discussões existentes entre especialistas neste assunto. As doenças zoonóticas podem ser causadas por diferentes tipos de agentes tais como bactérias, parasitas, fungos e vírus, podendo qualquer um deles existir em quintas abertas ao público. Isto enfatiza a importância da aderência estrita a medidas de higiene pelos trabalhadores e visitantes das quintas na Holanda. As quatro doenças zoonóticas mais importantes na atualidade em Agro-turismo são Escherichia coli, Salmonelose, Campilobacteriose e Febre Q. No passado apenas eram tomadas medidas após a ocorrência de graves surtos de doenças zoonóticas. Perante o lema “mais vale prevenir que remediar” seria sensato introduzir medidas preventivas no Agro-turismo antes de ocorrerem casos mais sérios, algo já previsto pelos especialistas. Para prevenção de doenças zoonóticas em Agro-turismo, medidas de higiene gerais, tais como uma placa informativa e instalações para lavagem das mãos, deveriam ser instituídas. Todas as medidas de higiene geral podem ser descritas num código como o utilizado nas quintas para crianças.