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Na Bolívia, a triquinose nos porcos foi documentada pela primeira vez em 1993, depois de um estudo em um pequeno matadouro de uma comunidade rural utilizando o método de digestão artificial, e depois de uma pesquisa em 1996 mediante testes sorológicos para detectar a presença de anticorpos contra Trichinella spiralis em porcos nos departamentos de Santa Cruz e Chiuquisaca. Não há mais registro de outras pesquisas. Entre julho e setembro de 2011, um total de 65 amostras foram analisadas com o método de digestão artificial para detectar as larvas de Trichinella sp., das quais nenhuma amostra deu positivo. Além disso, realizou-se estudo sorológico em um total de 255 soros recolhidos em 2007 da comunidade de Bartolo (província Hernando Siles do departamento de Chuquisaca), Monteagudo e Chuquisaca (departamento de Chuquisaca) mediante dois kits comerciais de Elisa indireto que utilizam excretor/secretor/antígenos (ESA) de triquinose; 6 das 255 amostras deram positivo, com uma soroprevalência de 2,3%. Nenhuma das 65 amostras musculares de porco analisadas com a digestão artificial deu positivo para a presença de larvas de Trichinella. Estas pesquisas indicam que a triquinose está presente na Bolívia e é um problema de saúde pública potencialmente importante.