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Este artigo busca aproximar-se aos processos de deslocamento do último século na para interpretá-los à luz de seus efeitos na rede social e na construção de cidadania, indagando pelo tipo de cidadania que se instaura quando o deslocamento é um fenômeno recorrente. Pretende-se evidenciar como constitui um padrão de povoamento e construção de território no país. Em uma segunda parte, se caracterizam de maneira superfcial as dinâmicas de deslocamento do último quarto de século, para evidenciar como não podem ser lidas somente a partir do ponto de vista da confrontação entre atores armados, mas que é um repetido procedimento para a apropriação bem sucedida de recursos. Encerra-se o círculo com algumas reflexões sobre o impacto do deslocamento na configuração da cidadania.