“A política deveria ser como o amor dos amores, mas está muito longe disso”. Subjetividade política e identidade social em jovens universitários de Córdoba, Argentina.

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No marco de uma investigação sobre as modalidades que assume a subjetividade política de jovens de Córdoba, na Argentina, de distintas procedências sociais, este artigo se focaliza em uma amostra de estudantes de duas universidades da região, que correspondem a setores sociais meios da população. A subjetividade política articula dimensões simbólicas, afetivas e valorativas, compreendidas em tensão com os contextos histórico e social recentes nos quais se têm socializado e com a memória do compromisso militante de anteriores gerações. Como estratégia metodológica qualitativa, foram incluídas entrevistas em profundidade e grupos de discussão de jovens estudantes. O lugar simbólico onde se situam publicamente e as imagens que constroem de si no mundo —núcleos de sentido que têm incluído na categoria identidade social— se articulam em duas formas de subjetividade política: uma com tendência à apatia e a delegação, e outra com tendência ao envolvimento e à busca de alternativas à política tradicional. Como hipótese plausível se propõe que estas particularidades se relacionam com o perfil da carreira universitária escolhida.
PDF (Espanhol)

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Jovens
Estudantes universitários
Subjetividade política
Identidade social