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Este artigo contribui à reflexão da relação entre direito, cultura e gênero a partir da categoria "momento etnográfico", para pensar na implantação de uma política de prevenção da violência intrafamiliar em Bogotá. Apresenta um contraste entre os supostos políticos de transformação cultural da masculinidade e o discurso posicionado de jovens, sujeitos da política. Chama-se a atenção sobre como o individualismo metodológico, a percepção sociológica, em palavras de Dumont, configura uma moralidade que procura a objetivação do poder no indivíduo, desconsiderando a maneira na qual se conforma a autoridade na interdependência das relações sociais. Também sobre a importância da reflexividade na produção de conhecimento antropológico, revisando os supostos modernos localizados pela nossa observação das relações sociais.