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O propósito deste texto é estudar a função social da arquivística como um dos elementos que contribuem na constituição e delimitação epistemológica desta disciplina. Por função social se entende a consciência que a prática arquivística deve ter em termos de ser responsável da memória; pois em suas mãos repousa a tarefa de decidir ou de implementar políticas da memória, políticas da conservação dos documentos que serão legados a futuras gerações. Por esta razão, o presente texto se desenvolve da seguinte maneira: se realizarão umas considerações gerais sobre alguns critérios epistemológicos para avaliar a delimitação da arquivística como ciência; se pretende esclarecer o que entendemos por memória e a sua relação com o arquivo, apelando às conceitualizações realizadas a partir da filosofia, da partir de Receou e de Derrida, em particular, e finalmente se apresenta uma reflexão sobre o desafio que os arquivistas na atualidade a propósito das políticas da memória que se discutem