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O objetivo deste estudo foi identificar os acidentes de trabalho e zoonoses associadas com a vida selvagem. Para o estudo foram realizados 125 exames a veterinários e tratadores de zoológicos e centros de reprodução na cidade de Lima, Perú. Determinouse que 60,8% dos médicos veterinários e responsáveis tiveram algum acidente de trabalho através do uso de equipamento ou instrumento de trabalho e que o bisturi / faca / navalha são os intrumentos mais comuns nesses ferimentos. Por outro lado, 85,6% sofreram ataques de animais, e as mordeduradas / bicadas foram freqüentemente causadas pelas ordens de primatas e carnívoros. As mãos e os braços foram as áreas mais afetadas do corpo. 31,2% afirmaram ter sentido algum desconforto devido a produtos químicos utilizados no trabalho e 72,8% relataram sofrer de lesões causadas por má postura. Também se verificou que 14,4% dos inquiridos contraiu alguma doença zoonótica e que 2,4% sofreu alergias relacionadas com o seu trabalho. Como medidas preventivas, 81,6% foram vacinados e 86,4% usavam roupas de protecção. O estudo também constatou que a maioria dos inquiridos não considera seguro o seu ambiente de trabalho e que sentem a necessidade de ter cursos regulares de gestão de vida selvagem e biossegurança. O trabalho com animais silvestres implica a exposição a diversos agentes zoonótico e acidentes, por isso é necessário intensificar as medidas preventivas para preservar a saúde dos trabalhadores.