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Os alimentos contêm as substâncias básicas para conservar a vida e a saúde, mas a falta de higiene em sua manipulação, armazenagem, preparação e ao servir os convertem em um meio propício para transmitir doenças. O objetivo primordial deste estudo foi avaliar o conhecimento sobre o cuidado e a manipulação dos alimentos entre os consumidores que têm a responsabilidade de sua preparação no lar, assim como a identificação dos riscos aos que estão expostos os alimentos nos lares e que podem ser potenciais causadores intoxicações alimentares. De um total de 400 questionários enviados aleatoriamente obteve-se resposta de 83,3% (380) correspondente às classes sociais B e C da cidade de Bogotá. Os resultados deste estudo revelam que o conhecimento sobre a associação de práticas seguras de manipulação de alimentos nos lares e a inocuidade de alimentos são adequadas, mas continuam sendo inferiores ao ótimo entre os consumidores, que prestam atenção no local de compra e a refrigeração dos alimentos, mas falham no controle de temperatura do refrigerador; também se evidenciou um vácuo nas práticas de segurança alimentar e a prevalência de algumas condutas de risco. Releva-se a importância da comunicação de risco e a educação dos consumidores nos pontos críticos, a necessidade de realizar estudos que permitam comparar práticas e conhecimentos em diferentes classes sociais, e o fato de considerar aos tomadores de decisões específicas.