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As políticas públicas são a mais refinada forma de ação estatal, ao ponto de serem consideradas como o entorno uma governabilidade efetiva. O suposto é que a partir de sua formulação a problemática governamental encontra caminhos mais explícitos de resolução de problemas públicos. Em perspectiva, é necessário indagar as defasagens e as incongruências da ação pública, o que requer uma análise conceitual pertinente com o objetivo de desenvolver outro tipo de posturas, fundamentalmente epistemológicas, para abordar as crises de governabilidade. A isso devemos adicionar que, atualmente, as políticas públicas são consideradas a maneira mais refinada de “construção” de um ator social e político diferente, portanto, uma prática subjetiva que aponta a criar um sujeito de direitos e deveres sociopolíticos. Sobre esta hipótese desenvolve-se sua formulação e implementação, uma espécie de cenário “liberador”. Desde esta perspectiva foi orientado este foco de análise rumo a outros “lugares”, buscando novas descobertas e uma subjetividade que contemporize com as novas versões do mercado.