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A economia solidária parte das relações sociais e os processos produtivos com interdependência entre os atores: instituição, família e crianças. Neste estudo procurou-se determinar os fatores de sustentabilidade, desde o paradigma da economia solidária, numa instituição de formação integral técnico-agropecuária para crianças campesinas com algum nível de vulnerabilidade ou risco por deslocamento. Nesta instituição se firmam as bases de um processo de desenvolvimento social com estruturas produtivas de maior alcance na comunidade onde se trabalha, e se elegeu como caso que exemplifica dinâmicas sociais em espaços rurais. Foram consideradas, por um lado, as capacidades humanas dos atores, e por outro, a capacidade institucional de autossustentabilidade financeira para o período de 2000-2010, o que permitiu identificar a origem dos recursos e a designação dos mesmos. Como resultados constatou-se que a instituição cumpre com as condições sociais, mas não desenvolve o modelo desde o enfoque de economia solidária, ainda que conte com bases suficientes para fazê-lo. Por isso, é necessário que seja avaliada, reorganizada e reestruturada.