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O rápido processo de envelhecimento e desaceleração da fecundidade têm sido pontos de atenção crescentes nas agendas políticas internacional, nacional e local. Neste cenário, a solidariedade intergeracional é uma aposta pelo reconhecimento de jovens e adultos mais velhos e idosos desde sua constituição política e, ao mesmo tempo, é a possibilidade de diálogo entre gerações para a construção de espaços inclusivos que revelam que o tema do envelhecimento tem implicações econômicas, mas também outras implicações no âmbito político. Este artigo recupera tanto o término de sustentabilidade social como o de solidariedade intergeracional como elementos essenciais para os processos de formação política em jovens e adultos mais velhos e idosos; mostra as reflexões subtraídas do processo de intervenção em trabalho social e, desde este lugar, algumas contribuições e questionamentos no âmbito da aplicação das políticas sociais de juventude, envelhecimento e velhice.