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O presente artigo se constrói a partir dos resultados da pesquisa Contribuições à conceituação de território em trabalho social, para refletir sobre as formas discursivas com as que se entende este conceito na profissão. A partir das ciências sociais assumimos diversas posturas (epistemologias do sul, antropologia do não lugar, antropologia do sul, rotação decolonial e pós-estruturalismo) que nos permitiram uma aproximação à compreensão reflexiva e crítica do território. A partir do enfoque crítico das epistemologias do sul, se desenvolve um inovador processo metodológico que inclui a sociologia das ausências (o que está disponível), a sociologia das emergências (o que é possível) e o trabalho de tradução que promoveu um diálogo entre 31 fontes consultadas (onze de ciências sociais e vinte de trabalho social). Como produto, construímos e documentamos categorias analíticas para uma compressão crítica do território desde as ciências sociais e o trabalho social. Consideramos a transdisciplinaridade como aporte fundamental para conceituar o território. Como resultado desse diálogo, desenhamos poliedros que evidenciam graficamente as relações que se desenvolvem no território.