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A desigualdade social é uma das consequências mais sentidas do sistema neoliberal no Chile nas últimas décadas, onde poucos lares de ingressos médios podem considerar-se invulneráveis aos efeitos do desemprego, a doença ou o envelhecimento. Isso sustenta o anseio de uma maior estabilidade econômica e mobilidade ocupacional através da educação universitária; porém, devido a sua massificação, os altos níveis de endividamento e ao desajuste entre as expectativas individuais e o que o sistema sócio profissional oferece a alguns profissionais, não todas as titulações gerariam oportunidades iguais, legitimando desigualdades e incertezas. Através de uma pesquisa com foco quanti qualitativo, dentro do paradigma explicativo, na qual se revisaram ofertas e trabalhos para profissionais de ciências sociais e se realizaram entrevistas a trabalhadores sociais, propõese considerar a relação entre as expectativas individuais e a realidade do sistema sócio profissional como um problema social emergente no país.